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Indicador que reajusta contratos recuou em novembro, mas acumula alta em 12 meses
Os contratos de aluguel que são reajustados pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) devem ficar 5,6% mais caros em dezembro, que é a alta acumulada nos últimos 12 meses.
Em um aluguel de R$ 1.000, por exemplo, com aniversário em dezembro, será reajustado para R$ 1.056. Esse valor vai vigorar para o período de dezembro deste ano até novembro de 2014 ou até o encerramento do contrato.
No entanto, em novembro, o indicador recuou na comparação com o mês anterior. Neste mês, o IGP-M chegou a 0,29% e a 0,86%, em outubro. Em novembro do ano passado, a variação foi de -0,03%. Já no acumulado de janeiro a novembro, a alta é de 4,88%.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou taxa de variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 1,09%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,02%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,76%.
Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 2,25% para 0,51%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,28%. Em outubro, a taxa foi de 1,22%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,06%. Em outubro, a taxa foi de 0,70%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,04% para 0,01%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo.
O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,08%, ante 0,73%, em outubro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,60%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 1,95%.
Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: minério de ferro (6,81% para 2,06%), aves (3,27% para -6,16%) e bovinos (3,80% para 0,75%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: soja (em grão) (0,60% para 2,53%), milho (em grão) (-2,53% para 2,34%) e pedra britada (-1,96% para -0,03%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,65%, em novembro, ante 0,43%, em outubro. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,63% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-5,46% para 3,79%) e frutas (0,98% para 2,16%).
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa:
Habitação (0,51% para 0,83%);
Transportes (-0,12% para 0,12%);
Despesas Diversas (0,15% para 0,89%);
Comunicação (0,40% para 0,88%); e
Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,50%).
Em cada classe, as principais contribuições para estes movimentos foram: tarifa de eletricidade residencial (-0,10% para 2,34%), tarifa de ônibus urbano (-0,37% para 0,38%), cigarros (0,00% para 1,50%), tarifa de telefone móvel (0,72% para 1,32%) e medicamentos em geral (0,08% para 0,17%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,51% para 0,32%) e Vestuário (0,80% para 0,76%). Na primeira classe de despesa, destaca-se o item passagem aérea (12,34% para 5,28%), e na segunda, roupas femininas (1,03% para 0,75%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em novembro, variação de 0,27%, abaixo do resultado de outubro, de 0,33%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,68%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,25%, em novembro. No mês anterior, este índice não registrou variação.