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Segundo especialista, os investidores enxergam nessas oportunidades uma forma de aplicação de pequeno risco, com garantia de retorno pela valorização.
Jovens solteiros e independentes, recém-casados e sem filhos ou apenas profissionais que ainda não tem condições de adquirir a casa própria. Estes são perfis daqueles que tem buscado imóveis de 1 e 2 quartos.
E foi observando esta fatia de clientes que os investidores começaram a olhar para estes imóveis como uma oportunidade para realizar bons investimentos. Segundo o corretor de imóveis e administrador de empresas Rodrigo Barreto, que postou em seu blog o artigo “Aumenta cada vez mais a procura por imóveis menores”, há uma facilidade muito grande de comercializar esses imóveis, pela quantidade de jovens que se implantam na cidade, universitários, novos concursados, novos casais, entre outros.
“Os investidores enxergam, nessas oportunidades, uma forma de aplicação de pequeno risco e com a possibilidade, de converter o capital aplicado, mesmo o imóvel estando alugado ou em construção, com a certeza de retorno pela valorização.”
Contradições ou tendências do mercado?
A grande procura reflete no preço. Um levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), em parceria com a Econsult Consultoria Econômica, com 23.605 imóveis do DF, aponta que em julho, o preço médio do metro quadrado de uma quitinete e apartamento de um quarto variaram entre R$ 8.148,00 e R$ 8.835,00, respectivamente. Apartamentos de dois quartos apresentaram média de R$ 7.927,00 o metro quadrado, sendo aproximadamente 10% mais barato que o apartamento de um quarto.
E se está assim, a tendência é continuar, na visão de Barreto. “A procura ainda continuará em alta, mesmo que o preço do metro quadrado seja mais elevado que unidades imóveis de três ou mais quartos. Normalmente é assim, os imóveis menores têm uma valorização maior, justamente por ser mais comercial, tanto na venda como na locação”, assegura.