Após o anúncio do Governo Federal que encarecem o crédito imobiliário, quem deseja adquirir a casa própria deve ter cautela e buscar outras alternativas para evitar que inadimplências impossibilitem a efetiva conquista da propriedade imobiliária.
Com o aumento das taxas de juros pela Caixa Econômica para os imóveis mais caros, o cidadão terá que arcar com uma alíquota maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que subiu de 1,5% para 3%.
Segundo Nogueira Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí, uma das alternativas para a compra do imóvel é a procura na concorrência, buscando o menor preço de forma a compensar a alta da taxa de juros do financiamento.
“O comprador deve buscar na rede bancária a menor taxa de juros de forma que os valores sejam compatíveis com o seu orçamento”, enfatizou.
Outra opção, segundo o corretor de imóveis, é a aquisição de imóvel na planta desde que observe as garantias do negócio: credibilidade da construtora e incorporadora e o RI – Registro de Incorporação.
“Nesta modalidade, até a entrega das chaves não é cobrado juros, apenas INCC (Índice Nacional da Construção Civil), juros que incide após a posse do imóvel. Neste caso também é importante verificar a realidade financeira da família naquele momento e uma perspectiva de como estará daqui há alguns anos”, pontuou.
O presidente lembra que a alta da taxa de juros se dá somente para imóveis cujo valor supera R$ 750 mil e que as taxas dos financiamentos contratados com os recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que incluem o Programa Minha Casa, Minha Vida, não sofreram reajuste.
“Esse aumento não afetará o mercado imobiliário de forma significativa. O déficit habitacional para as classes A e B é muito baixo, representa pouco no cenário global”, finalizou Nogueira Neto.
(Capital Teresina)