Focando
Muitos são os fatores, sejam eles externos ou internos, responsáveis pelo bom momento vivido pelo mercado imobiliário soteropolitano. Da mesma forma, muitos são os indícios que apontam o quanto esse mercado está realmente a pleno vapor, como por exemplo, a valorização de até 70% do custo do terreno na capital baiana e a “guerra concorrencial” entre as construtoras.
E é justamente por conta dessa forte concorrência que se verifica atualmente no mercado imobiliário que começa a ganhar força, não apenas entre as construtoras mas também entre as corretoras de imóveis, ferramentas até então consideradas “alternativas” na conquista de novos clientes – e a Internet é o melhor exemplo disso.
Para se ter uma idéia, a procura de ofertas por meio da Web é um opção tão usada por compradores atualmente (e até por candidatos a locatário) que especialistas do setor arriscam a dizer que o segmento já não depende tanto assim de placas de publicidade, panfleto e jornais como antigamente: vários são os sites de imobiliárias,incorporadoras e construtoras na Internet que fica difícil imaginar ser essa uma prática surgida há apenas onze anos.
Uma recente pesquisa realizada nos EUA pela National Association of Realtors (NAR) aponta uma tendência que muito em breve estará espelhando também os hábitos dos compradores de imóvel em todo o Brasil: enquanto 86% dos pesquisados apontam os corretores como a fonte mais utilizada na hora de procurar um imóvel, 69% consideraram as placas de publicidade e 65% a Internet – enquanto 49% preferem os anúncios em jornais e 49% as revistas sobre imóveis.
Muitas empresas do ramo, inclusive, atentas a este fato e cientes do aumento da audiência média de seus sites com o passar do tempo, começam a incorporar outros serviços às suas páginas virtuais como, por exemplo, atendimento on-line, detalhamento com imagens do imóvel, tour virtual e clube de relacionamento com os potenciais clientes.
Evidentemente que o alcance da Internet não pode ser comparado às mídias mais populares, como o Rádio, a TV e os jornais impressos – mas é inegável reconhecer que a diferença de custos entre a divulgação na Web e em outros veículos é significativa.
No entanto, como os sites são ferramentas que não andam “sozinhas” (sendo necessário, para se obter sucesso, um trabalho de divulgação que estimule visitas às suas páginas), deve-se ter sempre em mente que a melhor solução é proporcionar uma interação entre essas mídias.