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O brasileiro gastou 0,59% a mais para construir em julho, segundo a inflação dos materiais de construção medida pelo INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção), da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta terça-feira (26).
No período, o indicador foi 0,84 ponto percentual menor na comparação com junho, quando os preços aumentaram 1,43%. Nos últimos 12 meses, a inflação dos materiais, que é calculada com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, apresentou variação de 7,78% e, no acumulado do ano, a alta foi de 6,15%.
Grupos
O conjunto de produtos e serviços do grupo Materiais e Equipamentos ficou 0,37% mais caro neste mês, resultado menor que o de junho, que foi de 0,42%. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram queda em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,45% para 0,35%) e materiais para acabamento (0,60% para 0,30%).
No que diz respeito ao grupo Serviços, a variação dos preços foi de 0,25% este mês, menor frente à taxa de 0,37% verificada em junho. Neste grupo, aluguéis e taxas apresentaram a maior queda, passando de 0,52% para 0,28%
Já em Mão de Obra, o reajuste ficou em 0,84% em julho. No mês passado, a taxa havia sido de 2,46%.
Influências
No mês, os principais resultados positivos foram: engenheiro (de 2,23% para 0,70%), pedreiro (de 2,18% para 0,85%), servente (de 2,22% para 0,79%) e ajudante especializado (de 2,21% para 0,78%).
Por outro lado, os produtos que influenciaram negativamente foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,55% para -0,48%), tubos e conexões de ferro e aço (de 0,72% para -0,26%) e tinta a base de óleo (de 0,93% para -0,08%).