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Um decreto da presidente Dilma Rousseff pode provocar uma queda da receitados municípios capixabas. Dos 78 municípios do Estado, 19 podem deixar dereceber do governo por ano mais de R$ 20 milhões, alertou Gilson Amaro,Presidente da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes).
Para Amaro, “cada município tem seus representantes em Brasília. Senadore Deputado Federal, só de emenda parlamentar irão perder uma média de mais deR$ 8 milhões. Mas quando se junta saúde, educação e aréa social, o valorultrapassa os R$ 20 milhões”.
Por causa da decisão, estados e municípios só podem receber verbas federais por meio de bancos estatais como BNDES, Banco do Brasil, Caixa Economica Federal, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste do Brasil, sendo que o BNDES nãotem atuação direta com o público.
Os municípios de Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Divino de São Lorenço, Dores do rio Preto,fundão, Governador Lindemberg, Ibitirama, Irupi, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Mantenópolis, Mucurici, Ponto Belo, São Domingos do Morte e Vila Pavão, não contam com bancos federais e o decreto deve entrar em vigor até o fim deste mês.
A Amunes deseja a presidente Dilma Rousseff amplie o prazo para a mudança e pediu apoio da bancada capixaba para que todos os municípios do Espírito Santo passem a contar com, pelo menos, um banco federal. “Nós estamos aguardando agora o resultado de uma prorrogação para que os órgãos federais da Caixa Econômica, do Banco do Brasile do Banco do Nordeste, possam arrumar uma forma para que os municípios não sejam prejudicados”, completou o presidente da Amaro.