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As despesas com alimentação, bebidas e habitação foram as que mais influenciaram para aceleração do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15) que ficou em 0,48% em outubro, ante 0,27% em setembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasiliero de Geografia e Estatística) e se referem ao período de 13 de setembro a 11 de outubro.
Os preços no setor de alimentação e bebidas tiveram alta de 0,70% no período. Além disso, o segmento de habitação subiu 0,67% e impactou o índice.
No acumulado do ano (janeiro—outubro), o IPCA-15 está em 4,46% e nos últimos 12 meses (outubro de 2012—outubro de 2013), 5,75%.
No grupo de alimentos, as maiores altas foram registradas pelo item carnes (aumento de 2,36%), frango (4,87%), frutas (3,32%) e pão francês (2,62%).
Já no segmento habitação, pesou no bolso do consumidor a alta com gás de botijão (2,36%), aluguel residencial (1,02%), condomínio (0,90%). Porém as contas de energia deram um alívio e ficaram 0,14% mais baratas no mês.
Também tiveram altas os artigos de residência (de 0,52% em setembro para 0,97% em outubro) e vestuário (de 0,37% para 0,88%).
No segmento despesas pessoais, os preços de serviços de manicure (1,06%), empregado doméstico (0,70%) e cabeleireiro (0,67%) subiram.
Já os grupos de saúde e cuidados pessoais e o de transportes tiveram queda no período. O preço das passagens aéreas teve recuo de 1,99% e a gasolina, de 0,37%.
Nos índices regionais, o IPCA-15 mais elevado foi registrado em Goiânia (0,89%), impactado pela alta da gasolina que chegou a ficar 5,12% mais cara e o etanol que passou a custar 7,60% mais em setembro do que em outubro. O mais baixo foi em Salvador (- 0,08%), influenciado pela queda de 0,65% nos preços dos alimentos consumidos fora de domicílio.