Capixabão
A delegação que vai representar o Espírito Santo nas Paraolimpíadas Escolares, edição nacional, será a maior da história da competição. Ao todo, são 48 pessoas entre para-atletas, guias, treinadores e fisioterapeuta. A competição será realizada entre os próximos dias 26 e 31 de setembro, em São Paulo, e vai reunir para-atletas de 24 estados, com disputas por medalhas em dez modalidades.
Considerado o maior evento esportivo para atletas com deficiência no mundo, as Paraolimpíadas Escolares são utilizadas para a formação de novos talentos para as Paraolimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, além de ser um evento que promove a inclusão social e promoção da saúde.
O Espírito Santo vai para as disputas da natação, atletismo, bocha, judô e goalball. A delegação capixaba vai embarcar com as passagens aéreas custeadas pelo programa Compete Espírito Santo, da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport). O embarque será na próxima sexta-feira (26), às 11 horas.
Em 2009, participaram delegações de 20 estados, somando cerca de 850 pessoas. No ano seguinte, esse número aumentou para 1.200 inscritos e 22 delegações. Desta vez, são esperados mais de 1.500 participantes de 24 estados, contando atletas e equipes técnicas. Serão mais de 950 atletas e mais de 630 staffs (guias) e técnicos.
Os atletas estudantes disputarão dez modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, Goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Nesta no, dois estados nordestinos farão sua estreia nas Paraolimpíadas Escolares: Ceará e Piauí.
Em 2010, mais de 800 atletas disputaram 10 modalidades esportivas. São Paulo foi o Estado com a maior delegação: 161 pessoas (111 atletas). O Rio de Janeiro veio na sequência, com 159, (99 atletas) à frente do Distrito Federal, com 127 participantes (79 atletas) Santa Catarina 115 pessoas, e Minas Gerais com 106 (67 atletas).
Neste ano, São Paulo participará com a maior delegação: 177 participantes, seguida de perto por Rio de Janeiro (173), Santa Catarina (168) e Minas Gerais (153).
Para Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), os objetivos dos jogos escolares vão além da revelação de atletas para o Rio 2016. “Identificamos os novos talentos do esporte para pessoas com deficiência, de olho nos Jogos de 2016, mas acima de tudo, o maior legado das Paraolimpíadas Escolares é uma geração de jovens que acreditam no esporte como forma de exercer sua cidadania”, destaca.