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Medida concedida com recursos do FGTS entra em vigor no próximo dia 05 de maio e vai “aquecer” a disputa entre os bancos.
A portabilidade de financiamentos imobiliários concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que entra em vigor no próximo dia 5 de maio, pode fazer uma grande diferença no Custo Efetivo Total de um imóvel.
Reportagem veiculada no portal A Tarde aponta que “uma simulação realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), encontrou uma economia de quase R$ 77 mil no financiamento de um imóvel no valor de R$ 500 mil, em 30 anos”. Para o diretor executivo da Anefac, Miguel de Oliveira, a aprovação da portabilidade pelo governo federal visa provocar uma disputa no sistema financeiro e reduzir os custos dos empréstimos.
A simulação realizada em alguns bancos pode constatar que “quando aplicada a taxa de juros de 8,66% ao ano (a.a.) da Caixa Econômica Federal, encontra-se uma prestação mensal de R$ 3.766,88. Já quando aplicada a taxa de juros de 9,20% (a.a.) do Bradesco, o valor da prestação sobe R$ 213,14 e fica em R$ 3.980,02”. Mas a taxa de juros praticada em financiamentos imobiliários é uma negociação que observa o perfil do cliente, e pode variar de acordo com a renda e o relacionamento do cliente com o banco.
Segundo o jornal Diário do Comércio, “a ideia é que as operações sejam realizadas em dez dias se toda a documentação estiver correta. Isso sem contar os prazos do cartório. A regulamentação também deixa deixa claro que o banco no qual o financiamento foi originado deve enviar para o seu concorrente interessado em adquirir a dívida do imóvel todas as informações, como o saldo remanescente recebido e a taxa de captação do FGTS”.