Os números não mentem: a cada pesquisa e a cada relatório divulgado das mais variadas entidades e instituições financeiras ganham destaque as camadas de baixa renda da população como o motor propulsor do consumo no País e, por consequência, da expansão do crédito que financia boa parte desses negócios.
Dados recentes, do Instituto Data Popular, registram que 94,4 milhões de consumidores – dos 165 milhões em todo o país – fazem parte da classe C, cuja renda gira entre três e dez salários mínimos. Somados aos das classes D e E, que perfazem 71,3 milhões com ganhos de um a três pisos de referência, esses brasileiros tornaram-se o principal público alvo dos executivos de marketing de bancos, construtoras, imobiliárias e empresas atuantes nos mais diversos segmentos, definindo o rumo desses negócios.
No setor de imóveis não é diferente: as empresas estão fazendo com que seus produtos caibam no bolso dos menos favorecidos e transformando a baixa renda em um mercado com vida própria.
Fonte: Revista CRECISP – ano 03- n°04