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Entre 2012 e agosto de 2013 o número de imóveis em Fortaleza passou de 711,4 mil para 1,2 milhão,representando um salto de 70%, segundo dados da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE). Mesmo assim, Fortaleza é a 6ª capital brasileira com maior déficit habitacional, segundo reportagem veiculada noDiário do Nordeste.
A carência atual é de 82.439 unidades habitacionais, aponta o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), utilizando conceitos da Fundação João Pinheiro. Considerando a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o déficit habitacional é de 116.985. Significa dizer que 70,5% da carência de habitação da região metropolitana está na Capital.
Além da carência de habitação, a pesquisa também considera outros quatro componentes: domicílios precários (12.112), coabitação (53.395), domicílios cujo valor do aluguel é superior a 30% da renda familiar total (39.261) e domicílios em situação de aluguel com mais de três habitantes usando o mesmo dormitório. Em todo o Ceará, estima-se que o déficit habitacional seja de 298.728, representando 12,6% dos domicílios (2.380.173).
Em primeiro lugar no ranking está São Paulo (411.393), seguido do Rio de Janeiro (206.474), Brasília (116.601), Salvador (93.981) e Manaus (90.891).