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Parte da remuneração dos cotistas vem do pagamento desses aluguéis. Outra parte do ganho da aplicação vem da valorização do imóvel.
Os fundos imobiliários foram as grandes estrelas de 2012. Descontentes com as taxas de retorno cada vez menores nas aplicações de renda fixa, investidores descobriram em uma só aplicação dois ingredientes que seduzem os brasileiros: investimento em imóveis e aplicação isenta de imposto de renda.
Esses fundos, em geral, têm em carteira imóveis que são alugados e parte da remuneração dos cotistas (aqueles que investiram nos fundos) vem do pagamento desses aluguéis. Este ganho está isento de IR.
Outra parte do ganho da aplicação vem da valorização do imóvel e esta não tem isenção de IR, mas este lucro só será embolsado quando vender suas cotas, ou seja, sua parte neste imóvel.
O risco da aplicação, portanto, são basicamente dois:
1 – O inquilino não pagar o aluguel.
2 – O imóvel se desvalorizar.
Aplicar em fundos imobiliários é uma forma legítima de dedicar parte de sua carteira a imóveis e, o que é ainda melhor, sem precisar desembolsar o valor total do preço do imóvel. Ao contrário, as cotas desses fundos têm aplicações mínimas baixas, a partir de R$ 2 mil, ou ainda mais modestas.
No entanto, como toda aplicação, esta também tem seus riscos. Portanto, é prudente:
1 – Conhecer qual o imóvel que está na carteira do fundo e como é feita a remuneração do cotista.
2 – Não concentrar todas as suas aplicações neste investimento.
3 – Saber se há conflito de interesses envolvendo o gestor do fundo.
Veja aqui o guia que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou explicando o investimento, seus riscos e oportunidades.