Travestis, negros e idosos também têm vantagens no programa Minha Casa, Minha Vida
Em meio a uma centena de ocupações de prédios públicos e privados e protestos quase diários promovidos por grupos de sem-teto, o prefeito Fernando Haddad (PT) mudou os critérios de seleção dos programas habitacionais do governo municipal e incluiu entre os grupos prioritários negros, índios, gays em situação de violência, travestis moradoras de albergues e idosos com mais de 60 anos que vivem sozinhos.
Todos vão ter prioridade em sorteios de unidades do projeto Minha Casa, Minha Vida construídas na capital.
A norma complementar ao projeto do governo federal, publicada na edição de sexta-feira (31) do “Diário Oficial da Cidade”, também permite incluir na fila prioritária moradores em áreas limites de municípios vizinhos de São Paulo e pessoas oriundas de situação de rua.
Os novos grupos complementam os critérios nacionais que já priorizavam famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas, famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar e famílias das quais façam parte pessoas com deficiência física.
Até 2016/ Ao todo, a gestão Fernando Haddad está construindo 22 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida. O número é menos da metade da meta de 55 mil moradias até o fim de 2016. Os imóveis são destinados para quem ganha menos de R$ 1,6 mil mensais.
Desde o início do programa, a Caixa Econômica Federal entregou 28.962 moradias. Cada uma custa até R$ 76 mil.
Fonte: Diário SP