G1
A inflação do aluguel medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel imobiliários, desacelerou para 0,43% em maio, contra 0,45% no mês anterior, segundo informou, nesta segunda-feira (30), a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o indicador acumula alta de 3,33% e, em 12 meses, de 9,77%. Em abril, o índice em 12 meses ficara em 10,60%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que compõe a maior aprte do cálculo do IGP-M, desacelerou de 0,29% em abril para 0,03%. O índice relativo aos bens finais caiu 0,11%, contra alta de 0,71% no mês anterior. Seguindo a mesma tendência, o índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,44%, contra 0,58% no mês passado.
Contrariando os outros indicadores, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,78%, em abril, para 0,90% em maio. Dos sete grupos que compõem o índice, cinco registraram acréscimos nas taxas de variação. As maiores influências partiram de habitação (de 0,37% para 0,84%) e alimentação (de 0,87% para 1,09%), com os destaques partindo de taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 2,84%) e hortaliças e legumes (de 3,89% para 6,13%).
Ficaram mais caros também as despesas com vestuário (de 1,02% para 1,14%), despesas diversas (de 0,45% para 0,49%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,86% para 0,89%), com as maiores influências partindo de roupas (de 1,05% para 1,58%), cerveja (de -0,27% para 0,74%) e medicamentos em geral (de 1,56% para 2,28%).
Na contramão, regustraram decréscimos na variação de preços os grupos de transportes (de 1,75% para 1,14%) e educação, leitura e recreação (de 0,39% para 0,22%), com destaque para álcool combustível (de 13,45% para -3,61%) e hotel (de 1,64% para 0,94%).
Custo da construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,75%, em abril, para 2,03% em maio, com as maiores influências partindo de materiais e equipamentos, de 0,40% para 0,43%, serviços, de 0,21% para 0,53%, e mão de obra, de 1,16% para 3,70%.