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O setor imobiliário nacional segue em alta. De acordo com estudo da Colliers International Brasil, o estoque de recursos atraído pelo mercado de capitais destinados ao setor imobiliário atingiu, no ano de 2011, a marca de R$ 37 bilhões, cerca de R$ 12 bilhões a mais do que o registrado no ano anterior. Tais números comprovam que, aos olhos dos investidores, o setor imobiliário brasileiro continuará atrativo pelos próximos anos.
Para alcançar esses números, os quatro principais instrumentos de captação de recursos do setor foram considerados: LCI – Letras de Câmbio Imobiliários, CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários, FIP – Fundo de Investimento em Participações, e FII – Fundo de Investimento Imobiliário. Este último foi o grande destaque do ano, já que foi responsável pela captação de R$ 6,7 bilhões – volume 134% maior do que o apresentado em 2010.
Ainda de acordo com a Colliers, o ciclo de mercado de escritórios de São Paulo deve entrar em superoferta em meados de 2015. A tendência de continuidade de queda da taxa de vacância, a partir de 2013, somada à previsão de pouca oferta de novos espaços suportam a expectativa do cenário positivo.
Já o mercado de condomínios industriais do estado de São Paulo teve forte crescimento até os dias atuais, e estima-se que, em função do aumento de oferta que deverá ocorrer em 2012 e nos anos seguintes, o ciclo de mercado entrará no estágio de superoferta ainda neste ano.
Para o Rio de Janeiro, o ciclo de mercado de escritórios mantém a previsão do semestre anterior, que aponta uma tendência de expansão do mercado até 2016. No que se refere a condomínios industriais, há previsão de forte impulso na demanda desses empreendimentos devido à construção do Arco Rodoviário Metropolitano, que ligará o Porto de Itaguaí ao município de Itaboraí, vetor de crescimento de plataforma logística, fazendo com que o ciclo desse mercado permaneça em expansão.