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No mês de junho, o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,25% em comparação a maio, com a contratação de mais 37.497 trabalhadores, superando a marca de 3 milhões de funcionários com carteira assinada no país. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o setor contratou mais 196.554 trabalhadores. Em 12 meses, são 247.079 a mais (+8,89%). É o que mostra a pesquisa mensal feita pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV.
“O indicador demonstra que o setor continua crescendo e sem dúvida será um dos responsáveis pelo crescimento do PIB brasileiro neste ano, mesmo que este sofra com a crise financeira internacional”, diz o presidente do sindicato, Sergio Watanabe. Ele destaca ainda que o emprego continuou aumentando apesar da diminuição no ritmo das vendas de imóveis: “Não há contradição. Estamos empregando mais trabalhadores para realizar obras já contratadas anteriormente. Além disso, as contratações não são apenas para as obras do setor imobiliário, mas também para outros segmentos como infraestrutura, construção industrial e habitação popular”, ressalta.
Trabalhadores pelo Brasil
Com as novas contratações, a construção brasileira empregou até o final de junho 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada. Destes, cerca de 1.556.361 estavam no Sudeste; 634.247 no Nordeste; 421.833 no Sul; 237.357 no Centro-Oeste e 176.213 no Norte.
Em junho, o emprego na construção cresceu em relação a maio nas regiões Norte (+1,97%), Sudeste (+1,06%), Sul (+0,37%), Centro-Oeste (+2,89%), e Nordeste (+1,53%).
Ao final do primeiro semestre, as empresas paulistas já somavam 792.948 empregados com carteira assinada. Entretanto, regiões como Santo André, São José dos Campos e Presidente Prudente apresentaram uma queda no nível de emprego.