Nessa última Quarta-feita (14/03) o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou sobre a revogação da tabela de honorários para os Corretores de imóveis, afirmado compromisso entre, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e o conselhos regionais (Crecis) em revogar todas as tabelas que previam valores máximos e mínimos para as atividades de intermediação e administração imobiliária.
Em repercussão do assunto na mídia, O COFECI E CRECI procederam em nota sobre o assunto. Veja a seguir:
NOTA EXPLANATIVA COFECI E CRECI
Em resposta à matéria publicada no dia 14.03.2018 na sessão “Mercado” da Folha de São Paulo, versões impressa (15.03.2018) e on line (14.03.2018), o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis vêm, por seus representantes, assim se manifestar.
Diferentemente do que consta da nota publicada, não houve qualquer proibição ou sanção aplicada pelo CADE aos Conselhos Profissionais. O acordo é o resultado de um convênio institucional entre os Conselhos Federal e Regionais e o CADE, iniciativa imprescindível num país que quer estar em conformidade e ter transparência.
Não há práticas que “foram consideradas danosas à livre concorrência”, como afirma a nota.
Conforme se confirma na nota publicada no site oficial do próprio Conselho Administrativo de Defesa Econômica trata-se de ato preventivo, no qual o CADE recomendou, e os Conselhos acataram, que algumas práticas potencialmente anticoncorrencias fossem alteradas.
Destaca-se que não houve condenação e nem assunção de culpa. Em nenhum momento foi aplicada qualquer proibição, punição ou ato coativo pelo CADE, e o valor acordado trata de contribuição voluntária ao Fundo de Direitos Difusos, e tem o fito de patrocinar medidas proativas à defesa da livre concorrência.
Consigna-se, outrossim, que as tabelas de referencial remuneratório não deixam de existir; sendo-lhe dado caráter apenas consultivo, para que sirva de parâmetro à atividade, mas não sendo peremptórias.
Finalmente, a ênfase do acordo é o compromisso dos Conselhos em implantar Programa de Conformidade (Compliance) Concorrencial, saindo na vanguarda, e se propondo a serem os pioneiros, dentre os Órgãos Representativos de Classe, de tal prática absolutamente benéfica à sociedade.
Uma iniciativa que visa confirmar o compromisso dos Conselhos com a transparência, em um momento político e social tão afetado pelas notícias de corrupção e ilegalidades cometidas por órgãos públicos.