O prédio do Itaim Bibi integra um fenômeno que começou a se propagar pela cidade nos últimos anos: o de novos arranha-céus assinados por grifes. Pouco a pouco, construções de Daniel Libeskind, Isay Weinfeld, Gui Mattos, Jonas Birger e Patricia Anastassiadis surgiram na malha urbana e começaram a ser apresentados aos compradores.
“Há cerca de quatro anos, aumentou a procura por empreendimentos assinados por grandes arquitetos, sobretudo em capitais do Sudeste e do Sul, como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre”, afirma Rafael Rossi, diretor da Huma Desenvolvimento Imobiliário, incorporadora responsável pelo Forma. Mas qual a importância da grife na hora de vender um imóvel?
Sim, o nome de um grande arquiteto é utilizado como argumento de venda em jornais, folderes e no próprio discurso do corretor. “Quem compra um imóvel de grife é quem gosta de arquitetura, quem valoriza a estética. Há também clientes que buscam status e, claro, quem vê um apartamento de grife como um investimento a longo prazo, ou seja, quem compra já sabendo que o metro quadrado irá se valorizar”, informa Rossi.
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