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Mercado imobiliário não tem acompanhado a evolução da venda de automóveis.
A facilidade de adquirir um automóvel traz à tona um outro problema que vem sendo observado nas outras capitais: a escassez de vagas de garagens. Com o mercado imobiliário não acompanhando o mesmo ritmo, cresce a probabilidade de aluguel informal.
Segundo o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI) do Rio de Janeiro, Claudio Hermolin, em reportagem veiculada no portal IG, com o aumento de condomínios clubes, ficou difícil construir as vagas necessárias, principalmente se a questão passar pelo aprofundamento do terceiro ou quarto subsolo.
De acordo com levantamento da 123i, edifícios que serão entregues na cidade em 2014 ou nos próximos anos com 57,17 metros quadrados têm uma vaga, quando, no início da década, a proporção era de uma vaga para 52,89 metros quadrados.
Além do Rio, João Crestana, empresário do setor imobiliário e ex-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo, aponta que o problema também é enfrentado por outras capitais, como Brasília, Recife, Salvador e Fortaleza.
Em São Paulo, a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo deve ser votada este ano. O projeto prevê uma restrição ainda maior de vagas de garagem em novos empreendimentos construídos nos chamados eixos de transformação, que incluem as principais avenidas da cidade. Assim, o governo pretende induzir o uso maior de transporte público.