O programa Casa Verde Amarela oferece juros menores à população de baixa renda ou renda intermediária para compra do primeiro imóvel, usando o FGTS como fonte de recursos. O programa atende famílias com ganho mensal em três grupos de renda, até R$ 2.000, de R$ 2.000 a R$ 4.000 e de R$ 4. 000 a R$ 7.000.
O programa terá redução de juros e aumento no valor máximo dos imóveis em 2022 conforme mudanças aprovadas pelo conselho curador do FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Corte nos juros
O governo reduzirá temporariamente até o final de 2022 as taxas de juros para duas faixas de renda, em 0,5 ponto percentual. A taxa de juros média em financiamentos imobiliários no Brasil é de 7,5%, segundo o Banco Central.
Quem recolheu o FGTS por pelo menos três anos, pode contratar na modalidade cotista do FGTS. A redução nos juros vale por todo o contrato de financiamento, que pode ser de até 30 anos.
As novas taxas para quem possui a renda de até R$ 2.000 variam conforme a região.
– Norte e Nordeste: 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e 4,75% para não cotistas.
– Sul, Sudeste e Centro-Oeste: 4,5% para cotistas do FGTS e 5% para não cotistas.
Para as famílias de renda R$ 4.000 a R$ 7.000 as novas taxas são as mesmas no país todo, 7,16% ao ano para cotistas do FGTS e 7,66% para não cotistas.
Corte de juros reduz prestações
Segundo a Abrainc, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, a redução de 0,5 ponto percentual vai permitir que uma família com renda mensal de R$ 5.000 compre um imóvel de até R$ 240 mil com parcela mensal de R$ 1,438, ao longo de 30 anos de financiamento. Neste caso, a prestação cai de 4,3%. Sem a redução de juros, ela seria de R$ 1,503.
Outra simulação que a Abrainc mostra é que uma família de Fortaleza com renda de R$ 1.500 ao mês, pode obter um desconto de R$ 34.8 mil na compra de um imóvel de R$ 150 mil, comprando pelo Casa Verde e Amarela. Antes do corte de juros, o desconto seria de R$ 23,2 mil.
Teto dos imóveis
Existe um teto para o valor dos imóveis financiados, com as mudanças anunciadas pelo governo, o teto sobe em 15% nas cidades com 50 mil a 100 mil habitantes. Municípios com população entre 20 mil e 50 mil, terão o teto reajustado em 10% conforme divisões de estados e região definidas pelo governo federal.
Em capitais e regiões metropolitanas definidas pelo IBGE, o reajuste no teto de financiamento também será de 10%.
Fonte: Jornal Imobiliário
Assessoria de Comunicação
Izabel Mendonça