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Especialista alerta da importância do planejamento para evitar incêndios e desabamentos.
Desde o mês de abril entrou em vigor a nova lei que regulamenta as intervenções nas edificações. Também conhecida como ABNT NBR 16.280/2014, a norma tem despertado dúvidas quanto a contratação do profissional habilitado. Afinal, todas as intervenções, desde restaurar banheiro, trocar pia, derrubar parede exigem a análise de um arquiteto ou engenheiro?
Toda reforma hidráulica, elétrica ou de alvenaria deve sim ter o projeto de reforma, especificando as intervenções, profissionais envolvidos e duração, assinado e autorizado por um engenheiro ou arquiteto e pelo síndico do condomínio.
Parece trabalhoso, mas para o sucesso na execução, uma reforma deve sim ser planejada. De acordo com o diretor de Materiais, Tecnologia e Produtividade do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos, bom senso é fundamental na hora de reformar. “Até pintar uma parede requer o plano de execução. Existem situações que parecem bobas, como furar vigas, colocar janelas, instalar um chuveiro mais potente, entre tantas outras, que alteram a estrutura e podem, sim, causar acidentes, como incêndio e desabamento”, destacou.
Dionyzio também alerta que é importante saber onde vai ser colocado o lixo gerado, onde será guardado o material de tinta e se os galões não vão pesar na estrutura do prédio. “O papel do síndico também é fundamental nesse processo, pois, para iniciar uma reforma, ele, como responsável pela edificação, deve autorizar ou não a intervenção”.