G1
O índice de sobrevivência das empresas no ramo da construção civil foi o menor registrado entre os setores, segundo a pesquisa ‘Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil’ do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Entre as empresas constituídas em 2006, o indicador ficou em 66,2% para a construção civil. Na indústria, ele foi de 75,1%, no comércio 74,1%, e nos serviços, 71,7%. A média brasileira fechou em 73,1%.
No entanto, na comparação com os dados de 2005, a taxa da construção civil foi a que mais cresceu, saindo de 62,6%. Indústria, comércio e serviços não avançaram mais do que dois pontos percentuais. Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, o boom imobiliário e as grandes obras do governo têm dado oxigênio à expansão do setor.
Barretto ainda ressalta como a indústria tem tradicionalmente menor rotatividade. ‘Abrir uma empresa industrial exige maior grau de tecnologia e planejamento, o que garante uma sobrevida às micro e pequenas empresas do setor’. Ainda assim, a indústria responde por menos de 15% da mostra de 500 mil empresas avaliadas no levantamento, segundo o presidente do Sebrae.