Os profissionais liberais, como os corretores, precisam saber lidar com a atividade oscilante, com altos e baixos, para que não enfrentem sérios problemas financeiros. Além disso, o aumento na inflação, alta do dólar e outros fatores que acabam prejudicando a vida da população, também acabam afetando os negócios. A empregabilidade fica prejudicada e qualquer aumento nos ganhos é ultrapassado pelos reajustes.
Mas, independente das dificuldades, o momento pode ser aproveitado para novas oportunidades. O corretor deve ter em mente que a dedicação exclusiva a apenas um nicho é impraticável.
Também não podemos esquecer que alguns gastos são obrigatórios, e que não podem ser deixados de lado na hora de planejar as despesas básicas. Despesas com alimentação, moradia e impostos devem constar na lista de obrigações. Quem tem carro próprio, não pode esquecer do dinheiro gasto com gasolina, manutenção, pedágios, etc. Além desses gastos “básicos”, temos cartão de crédito, material escolar – para quem tem filhos – e gastos com lazer, presentes, viagens e etc, pois ninguém é de ferro.
O corretor também não pode esquecer de planejar a sua aposentadora. Além do INSS, é preciso de uma previdência complementar. Segundo especialistas, um bom cálculo é que se guarde 30% dos ganhos: 10% para a aposentadora, 10% para viagens e 10% que servem como um abono de final de ano, como um 13º salário.
O que não pode acontecer é que deixemos as preocupações com nossa vida financeira interfira nas vendas. Ao ter problemas com dinheiro, não podemos pressionar o cliente para que ele feche negócio. Com um bom planejamento, é possível levar uma vida confortável e sem maiores dores de cabeça por causa do assunto.